segunda-feira, 7 de setembro de 2009

O retorno


Voltei. Quem diria depois de tanto tempo longe desse blog...mas eu retornei. A minha nova fase merece novas distrações e como escrever é minha terapia, estou de volta à blogosfera. O blog não tem propósito nenhum, apenas serve para liberar meus pensamentos. Um beijo =*

_*_*_

Hoje é um feriado, 7 de setembro. Antes não dava tanto valor aos feriados como hoje. Dia bom para descansar e não fazer NADA!!! Descansei a mente e estou prontinha para uma nova semana (que começa bem com apenas 4 dias úteis...hehehe).

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Valorização do cinema brasileiro


Um dia inteiro dedicado a produções nacionais

A rede de cinemas Cinemark lançou a oitava edição do Projeta Brasil nessa segunda-feira (05). O objetivo do projeto é atrair o público às salas de cinema para prestigiarem filmes brasileiros a R$ 2 reais. Foram exibidos 10 produções brasileiras feitas entre novembro de 2006 até outubro de 2007, em 358 salas do Brasil. Essa iniciativa acontece há sete anos em toda primeira segunda-feira do mês de novembro e já atraiu mais de 1.044.00 espectadores. “Ó Paí Ó”, de Monique Gardenberg; “O Cheiro do Ralo”, de Heitor Dhalia; “A Grande Família - O filme”, de Maurício Farias; “Turma da Mônica- Uma Aventura no Tempo”, de Maurício de Souza e “Antonia”, de Tata Amaral, são alguns títulos exibidos nesta edição. Além do polêmico “Tropa de Elite” do diretor José Padilha.

Os filmes são cedidos por seus produtores, com isso a verba é revertida para projetos de incentivo ao cinema nacional. De acordo com o site do Cinemark, um exemplo de investimento que o projeto permite é a premiação, desde 2002, nos festivais de Gramado, Rio e Brasília. Esse ano o ganhador do melhor filme brasileiro eleito pelo júri popular de Gramado foi “Pro dia nascer feliz”, de João Jardim, que recebeu R$ 20 mil como contribuição para o lançamento. A verba também permitiu criar, em 2003, o Prêmio Imagem, com apoio da Universidade de Brasília, da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal Fluminense. O concurso de roteiros já premiou estudantes de cinema que valorizaram a produção nacional.

De acordo com a assessoria de imprensa do Cinemark, a rede de cinemas está presente em trezes estados brasileiros e no Distrito Federal. Atualmente, conta com 358 salas divididas em 43 complexos. No último ano, a empresa recebeu cerca de 25 milhões de espectadores, gerando uma receita bruta de R$ 330 milhões. Ao falar do projeto, o presidente do Cinemark, Marcelo Bertini, afirma que com o Projeta Brasil, a cada ano renova o compromisso de apoiar o cinema brasileiro.

Se você ficou de fora esse ano, não esqueça, ano que vem acontece a nona edição.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

História antiga...Visual novo


Resolvi unir duas coisas que sou apaixonada: cinema e música. E não existe película que retrate melhor essa união do que o filme Moulin Rouge – Amor em Vermelho. O diretor Baz Luhrmann conseguiu fazer desse filme um espetáculo visual e auditivo. As cenas não te deixam piscar nem um segundo e as músicas – também os diálogos fabulosos – fazem o telespectador se envolver na história. Confesso que sou uma admiradora de musicais, no entanto, musical mais modernista e inovador do que esse, eu ainda desconheço.

Classifico o filme como um dos melhores musicais – e romance – de todos os tempos.
O cenário do filme já dá aquele tom romântico: França, especificamente Paris, em pleno século XIX. O filme faz uma discreta homenagem a essa bela cidade. De uma história de amor clichê – um tradicional triângulo amoroso – surge um espetáculo estrelado na cidade das luzes.

Sem contar que a história não é linear. O filme começa do fim e você passa o filme inteiro torcendo para que esse fim não seja realmente o definitivo.

O elenco do filme dispensa comentários. Confesso que até então não conhecia o ator Ewan McGregor, e sua performance é surpreendente. Além de uma interpretação totalmente convincente de mocinho, ele brilha ao cantar e encantar. A mocinha também não poderia ser interpretada por outra pessoa a não ser Nicole Kidman. Como se sua beleza já não bastasse, quando ela abre a boca e canta você se convencesse que ela é uma artista completa.

Esse é um texto totalmente parcial, pois eu deixo claro que sou apaixonada por esse espetáculo. Porém, mesmo diante de todo esse glamour, ainda encontro cenas que considero desnecessárias. No entanto, isso fica na parte das exceções.

Agora a parte mais empolgante, a trilha sonora. O filme conta com canções de Bono Vox, Christina Aguilera, Maya, Pink, Fatboy Slim, David Bowie, entre outros. A partir daí já dá para ter uma idéia do show. O mais interessante é que a maioria das músicas vem com uma roupagem nova. Um exemplo é a música Your Song, interpretada por Ewan McGregor. Essa música originalmente do Elton John cresce e ganha uma nova vida. Outro destaque é Elephant Love Medley que é composta por vários sucessos do circuito internacional. A canção é interpretada pelo casal, como se fosse um diálogo em que Cristian tenta convencer Satine do amor que ele sente. E a canção mais romântica e mais envolvente é a Canção dos Amantes, Come What May, que realmente emociona.

Agora imagine, que além de tudo isso o filme ainda reserva um final surpreendente. Se você gosta de assistir filmes que fujam do senso-comum e que, ainda por cima, tenham uma trilha sonora frenética, Moulin Rouge é a sugestão ideal.

“Spetacular! Spetacular!"

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Arte das Musas


Depois de falar aqui no blog, sobre imagem e texto, chegou a vez de colocar uma trilha sonora para ambientar essas escritas. Afinal, a vida seria muito triste se não existisse a música, a melodia, o batuque, o som, o grito, as palmas, o canto, os instrumentos, a voz...

Primeiramente, de onde vem a palavra música? Do grego musiké téchne que significa a arte das musas (musas: deusas gregas que presidiam às artes), e nessas artes incluía a poesia e a dança, pois tem em comum o ritmo.

Agora a definição do que é música é uma tarefa muito complicada. Podemos definir, tecnicamente, como uma sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. E deixando a tecnicidade de lado, podemos dizer que música é um conjunto de sons, envolvidos pelos sentimentos do seu compositor que transmitem mensagens à alma e coração dos que ouvem.

Dependendo do nosso estado de espírito escolhemos o que queremos ouvir. Determinadas melodias podem trazer lembranças agradáveis a alguém, provocar melancolia e até entusiasmo em outras, enquanto nada provoque em muitas pessoas.

A música também pode ser vista como uma manifestação social. Muitos compositores vêem através da arte a única forma de serem ouvidos na sociedade. Fazem das suas canções um grito a sociedade.

A influência da música é tão grande, que ela atua constantemente sobre nós - acelerando ou retardando, regulando ou desregulando as batidas do coração, relaxando ou irritando os nervos, influindo na pressão sangüínea e no ritmo da respiração.

Ela também pode ser usada como terapia. A Musicoterapia, tem o objetivo de desenvolver potenciais e restabelecer funções do indivíduo para que ele possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, em conseqüência, uma melhor qualidade de vida, pela prevenção, reabilitação ou tratamento.” - Federação Mundial de Musicoterapia, 1996.

Para finalizar, gostaria de deixar minha sugestão musical. Ouçam a cantora e compositora inglesa de soul, Joss Stone. Considero a garota um fenômeno, o timbre de voz é dos meus preferidos, grave e poderoso, e o ritmo das suas canções é envolvente, dançante, eletrizante.

Aprecie a arte dessa ‘musa’!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cultura de massa – De que lado você está?


Quais são os prós e os contras da cultura de massa? Esse não é mais um texto – como tantos que encontramos por aí na internet - falando que a cultura de massa é caos da humanidade, decadência da sociedade, entre outros. Espero que cada um leia os dois lados expostos e tire sua própria conclusão. Baseado no texto de Umberto Eco e nas aulas de Cultura Contemporânea do professor André Costa, estão aqui alguns pontos.

A cultura de massa é a cultura do conformismo, homogênea e que gera acriticismo. Em outras palavras, absorvo tudo que a mídia propõe e não tenho a coragem de nadar contra a maré. Consumimos mais do que necessitamos, na verdade, a maioria das nossas necessidades é criada pela mídia. Não adquirimos cultura reflexiva, questionadora. Gostamos da cultura do entretenimento. Tudo é superficial e universal. Ignoramos as diferenças étnicas e culturais, porque reagimos com emoções prontas e banalizadas. Tudo isso pode ser resumido num sistema de cultura capitalista que utiliza esses meios para controle, manipulação e consumo.

Por outro lado, a cultura de massa é uma maneira de preservar a história. Através dela pode-se ter acesso à cultura, principalmente a camada menos favorecida. A cultura de massa nos permite estar informado. Difundir entretenimento é fundamental para o bem- estar e até para a sociedade. A cultura também tem função educativa e é democratizante, pois todos têm acesso. O consumo sempre existiu, só que hoje é em larga escala. E a cultura de massa não é exclusiva do capitalismo, ela esteve presente em regimes comunistas e socialistas, como na União Soviética e na China.

E você? De que lado está? Você crítica a cultura de massa, mas mesmo assim a consome ou você consome a cultura de massa sem nem questionar seu poder?

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A arte das palavras




Assisti, nesse final de semana, ao filme “The Shadow Dancer”. A história é de um escritor que afirma ter encerrado a carreira por não ter mais o que dizer. Durante o filme ele conhece um jovem aspirante a escritor e o ensina os mistérios da arte e os caminhos para desenvolver seu talento. Em determinado momento do filme ele descreve o escritor como um pintor. O escritor faz com as palavras o que o pintor faz com as tintas nas telas.



O mais curioso do filme é o escritor afirmar que parou de escrever por não ter mais nada a dizer ao mundo. Entretanto, o que se percebe no decorrer do filme, é que uma dor pessoal o fez parar de escrever. Seria possível um escritor afirmar que já escreveu tudo o que queria na vida? Existem mesmo os bloqueios criativos? Acredito que assim como as manhãs se renovam a cada dia, as palavras se fazem novas na mente de um brilhante escritor.



Um dos conselhos interessantes que o consagrado escritor dá é referente ao computador. Ele aconselha o jovem escritor a voltar a usar a máquina de escrever ao invés do computador. Com a máquina de escrever você é mais cuidadoso ao escolher as palavras, pois não pode apagá-las com um só clique. Você se torna mais cuidadoso e seletivo, suas escritas ficarão mais bem elaboradas.



Assim como admiro uma bela fotografia, admiro um texto bem escrito. Ler um bom livro é como fazer uma maravilhosa viagem. Você se depara com caminhos desconhecidos e vai de encontro a um novo mundo. Você se permite entrar e viajar na mente de outra pessoa, que conseguiu de maneira genial colocar seus pensamentos em um papel. O jogo das palavras me encanta. Um livro com uma estória fascinante, páginas de um jornal escrito por um analista do dia-a-dia, um bom roteiro que depois se transforma num surpreendente filme, uma carta carregada de emoção e até mesmo um sincero pedido de desculpas registrado em um papel.



Confesso que uma dúvida me consome, não sei se amo mais as imagens ou as palavras. Acho que uma imagem pode ser complementada com boas palavras, ou um ótimo texto pode ser finalizado com uma espetacular imagem. Ou posso deixar os dois falarem por si só. Vai depender do que quero expressar no dia.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Quando uma imagem vale mais que qualquer palavra


Uma boa imagem, na verdade, dispensa qualquer comentário. O registro feito através da imagem é algo incontestável. Quando vejo uma fotografia que me impressiona, minha mente viaja diante daquelas fusões de cores. Não é a técnica que torna a imagem impressionante (claro, que uma boa técnica é indispensável), mas o olhar do fotógrafo e a sua sensibilidade, contam muito mais.
Uma imagem que causa grande impacto fica em nossas mentes por um bom tempo, se não por toda vida. O impacto não será, necessariamente, bom. Você pode ficar impressionado com uma imagem que te levou a refletir sobre algo, assim como os textos fazem.
A fotografia também serve como prova de que algo realmente existiu (ou pareceu existir). A exemplo dos acontecimentos recentes, uma fotografia pode construir ou destruir um conceito pré-definido.
As fotografias que mais me chamam a atenção são as de cunho social. Pessoas, com olhares profundos, gestos inusitados, fotografadas no seu dia-dia. Uma expressão registrada e gravada para sempre na memória.
Fotografia estilo preto e branco também é marcante. São clássicas insubstituíveis! Sebastião Salgado não me deixa mentir. Suas fotografias unem justamente o poder social com a imagem preto e branco. Fantástico e inesquecível!
Aproveite e se esbanje com esses dois sites: Tem do detalhe ao grandioso, do singelo ao esplendoroso, do comovente ao inconveniente:

"Nada posso lhe dar que já não exista em você mesmo...

...Nada posso lhe dar a não ser a chave e um impulso. Não posso abrir-lhe outro mundo além do que há em sua própria alma"
Hesse